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Sobre os bancos de dados do Arquiflora.rio

Uma das estratégias do Paisagismo Sustentável é o uso de plantas nativas da região em que se está implantando o projeto. O uso dessas plantas ajuda na manutenção da biodiversidade local e proporciona alimentação própria para a fauna nativa, inclusive para insetos que ajudam no controle das pragas. Essas plantas também se adequam mais facilmente ao regime de chuvas da região, diminuindo o consumo de água potável para irrigação.

Outra questão muito importante é a não introdução de espécies de plantas consideradas invasoras no paisagismo. A introdução dessas espécies gera graves impactos ambientais à biodiversidade da flora local. Essas espécies interferem nos processos naturais da flora causando o deslocamento de espécies nativas e alterando cadeias ecológicas naturais.

Pensando em contribuir com o assunto, comecei uma extensa pesquisa sobre a flora nativa dos diversos estados brasileiros e também sobre as espécies que são consideradas invasoras no país. Com o resultado dessas pesquisas, estou alimentando dois bancos de dados aqui no Arquiflora: O Plantas nativas e o Plantas invasoras que podem ser acessadas no menu superior do site.

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Lançamento do livro “Paisagismo sustentável para o Brasil”

O paisagismo brasileiro acaba de ganhar uma valorosa contribuição: o lançamento do livro “Paisagismo sustentável para o Brasil: integrando natureza e humanidade no século XXI” do botânico Ricardo Cardim.

Ricardo Cardim é mestre em botânica e diretor da Cardim Arquitetura Paisagística. É o criador da técnica “Florestas de bolso” onde cria pequenos pedaços de Mata Atlântica em locais urbanos. Através de seus projetos, Ricardo busca a valorização da enorme diversidade da flora nativa brasileira.

O livro “Paisagismo sustentável para o Brasil: integrando natureza e humanidade no século XXI” se encontra em pré-venda na Amazon e você pode acessá-lo clicando na imagem abaixo:

Plantas nativas do Rio Grande do Sul


Nesse artigo você vai conhecer um pouco das plantas nativas do Rio Grande do Sul.

Ao longo das minhas pesquisas sobre plantas nativas para o paisagismo, tenho encontrado outros profissionais e pesquisadores tão apaixonados pelo tema como eu. E é muito legal isso porque percebo que o engajamento de pessoas capacitadas fortalece mais e mais esse novo movimento tão importante para a conservação da nossa preciosa biodiversidade.

Outro dia fui convidada para assistir a uma apresentação do trabalho de conclusão de curso de um aluno da Universidade Federal de Santa Catarina. O trabalho identifica plantas nativas que podem substituir plantas exóticas invasoras utilizadas para fins ornamentais no estado de Santa Catarina. Nessa reunião, conheci o Jhonitan Matiello. Ele é engenheiro florestal e junto com outros 3 autores escreveu a publicação “Plantas nativas ornamentais comercializadas no Rio Grande do Sul“.

Publicação "Plantas nativas ornamentais comercializadas no Rio Grande do Sul" - 2020
Publicação “Plantas nativas ornamentais comercializadas no Rio Grande do Sul” – 2020
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Conclusão do banco de espécies invasoras … por enquanto!

Acabei de lançar a última planta no banco de espécies de plantas invasoras no território brasileiro do Arquiflora. Ao todo foram compiladas 224 espécies a partir de listas de 3 entidades que estudam o assunto.

Plantas consideradas invasoras são espécies que, uma vez introduzidas em um ambiente natural diferente do seu próprio, interferem nos processos ecológicos do novo local, alterando a regeneração natural da flora, substituindo as espécies de plantas nativas, interferindo na disponibilidade de nutrientes para a fauna, modificando as condições do solo e o equilíbrio hídrico, promovendo, por fim, a perda da biodiversidade animal e vegetal do ecossistema invadido.

De acordo com a resolução nº 7 da Comissão Nacional da Biodiversidade, espécies exóticas invasoras estão entre as principais causas diretas de perda da biodiversidade e extinção de espécies nativas e, segundo o Instituto Horus de desenvolvimento e conservação ambiental, praticamente 70% das plantas listadas como invasoras no Brasil, foram introduzidas com a finalidade ornamental. Esse fato torna muito relevante a correta atuação do profissional paisagista na especificação das espécie de planta em seus projetos.

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Olá, Thaumatophylluns!

Nesse fim de semana, enquanto revisava informações de algumas espécies de plantas nativas no Flora Brasil 2020, percebi que algumas espécies do gênero Philodendron foram alterados para o gênero Thaumatophyllum. Fiquei bastante encucada e fui pesquisar.

Descobri que um trabalho publicado em 2018 propôs a reclassificação de 21 espécies de plantas do gênero philodendron para o gênero Thaumatophyllum baseada em evidências moleculares, morfológicas e citológicas. Você pode ler o trabalho nesse link. Essa troca de classificação das espécies de plantas não é algo raro e de vez em quando somos surpreendidos com fatos como esse.

Dentre as plantas que já estão publicadas aqui no Arquiflora, as que mudaram de nome são as seguintes:

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Floração do Pau-Brasil

Setembro e outubro são meses de floração do Pau-Brasil! Fique de olho nas ruas da cidade, pois você pode se deparar com espetáculos como esse da acima!

O Pau-Brasil, Paubrasilia echinata, é uma árvore de crescimento lento e de médio porte, que pode chegar a mais de 12m de altura. É uma das espécies recomendadas para plantio em calçadas de logradouros públicos pela Fundação Parques e Jardins do Rio de Janeiro.

Não é difícil reconhecer um Pau-Brasil: suas folhas são compostas, são de um verde escuro e de textura plastificada delicada.

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Como pesquisar espécies de plantas invasoras na base de dados do Instituto Horus

Segundo o Instituto Horus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, espécie exótica invasora é aquela que ameaça habitats, ecossistema ou outras espécies, causando impactos e alterações em ambientes naturais.

De acordo com a Base de Dados Nacional de espécie exóticas invasoras do Instituto, há 198 espécies de plantas consideradas invasoras no território brasileiro.

A ocorrência da invasão de espécies não deve ser considerada por limites físicos, como a divisão do território brasileiro em estados e municípios. O filtro de ocorrências do site apenas registra em que estados e municípios já foram constatadas a invasão de determinada espécie. Uma vez que uma espécie invada determinado ecossistema em determinado estado, ela tem o mesmo potencial invasor em outro estado num ecossistema semelhante.

Para conhecer as espécies de plantas consideradas invasoras no território brasileiro, você pode entrar na base de dados do Instituto em http://bd.institutohorus.org.br/www/, e seguir o passo-a-passo que descrevo abaixo.

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Como consultar o Flora Brasil 2020 do Jardim Botânico do Rio de Janeiro

O Flora do Brasil 2020 é um projeto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro que visa a divulgação de descrições, chaves de identificação e ilustrações de todas as espécies de plantas, algas e fungos conhecidos no país.

Os resultados das buscas no banco de dados, também incluem informações sobre as espécies ameaçadas da flora brasileira, imagens de exsicatas, imagens de plantas vivas e de ilustrações científicas.

Para consultar o banco, visite Flora do Brasil 2020.

Assim que entrar no link, você vai perceber que pode restringir sua pesquisa usando os filtros apresentado no lado esquerdo da tela.

O impacto do uso de espécies de plantas invasoras no paisagismo

A introdução de espécies de plantas exóticas consideradas invasoras no paisagismo gera graves impactos ambientais à biodiversidade da flora nativa local. Essas espécies interferem nos processos naturais causando o deslocamento de espécies nativas e alterando cadeias ecológicas naturais.

Segundo o Instituto Horus, entidade de pesquisa e atuação na conservação ambiental, espécies exóticas são aquelas que se encontram fora de sua área de distribuição natural, passada ou presente. Essas espécies se tornam invasoras quando passam a ameaçar habitats, ecossistemas ou outras espécies, causando impactos e alterações em ambientes naturais.

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As vantagens do uso de espécies de plantas nativas no paisagismo

Plantas nativas são espécies de plantas que, por ocorrerem naturalmente em uma determinada área ou ecossistema, estão adaptadas ao clima, regime de chuvas, quantidade de sol e outras condições biogeográficas desse local.

O uso de plantas nativas no projeto de paisagismo garante a manutenção da biodiversidade local e proporciona alimentação própria para a fauna nativa, inclusive para insetos que ajudam no controle das pragas. Essas plantas também se adequam mais facilmente ao regime de chuvas da região, diminuindo o consumo de água potável para irrigação.

Outro grande benefício do uso de plantas nativas é o cultural: a adoção dessas plantas no paisagismo, coloca as pessoas em contato com a natureza original da região em que habitam, o que muitas delas desconhecem.

Se você quer conhecer mais sobre o assunto, talvez queira ler o artigo O que são plantas nativas.

E se você quer conhecer algumas espécies de plantas nativas do território brasileiro utilizadas no paisagismo, você pode acessar o banco de dados de plantas nativas do Arquiflora aqui.